7.2.08

velho, mas atualíssimo...

que minha mão não trema
perante os traidores que me deram o veneno
que sai pela boca feito pecado
que vai pela boca mesmo não querendo

snifarei a louca,
bêbado de orgulho, irado de fraqueza
querendo parar a vida num momento,
geometrizando belezas.

tudo me enoja!
não preciso de estantes vazias
preciso sim, cabeça fria
pés firmes,
mãos livres,
olhos abertos...

Permanecer vivo, até o fim,
intocável, incomunicável,
irrespirável, indecifrável,
embalos ateus, adeus:

deus agora e sem, ilumina.


asynado eduardo miranda
deste porto seguro da jlha do Eire,
n algum dia, d algum mez, d aquelle anno de MXMLXXXVIII

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